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Sentimos falta, especialmente no Marrocos, de nossos habituais focos para fotografia: os "perros callejeros", nossos cães de ruas, tão frequentes e amistosos na nossa América Latina (vide album de Evandro no flickr: http://www.flickr.com/photos/evandrodantas/). Em Portugal e na Espanha, quase não existiam e os cachorros em coleiras e acompanhados dos donos estão menos disponíveis para fotos (parentesis para as lixeiras especiais para a coleta de caca canina nas praças de Espanha. Você retira o saquinho para recolher a caca e depois deposita o saquino no recipiente com tampa e pedal de acionamento, "chique no úrtimo, benhe!"). Já no Marrocos, não encontramos nossos amigos porque a cultura local é felino-inclinada. Havia muitos gatos (que segundo eles atraem boa sorte) e poucos cães. Exceção quando transitamos por uma rodovia, no início da região conhecida como Floresta de Azrou (região de pastores em que há uma linda floresta de cedros). Foi muito curioso ver inúmeros cães na beira da estrada em atitude que percebíamos ser de espera (olhares atentos voltados para pista, orelhas em pé....). Omar, nosso guia, explicou que era devido ao fato de que os motoristas de caminhão normalmente atiram comida a esses cães. Infelizmente não fizemos fotos. Por contratempos da viagem, passamos ali no início da noite e já quase sem luz natural). Quem não tem cão, caça com gato, então.... postamos estas fotos de gatos, que substituiram, nesta viagem, nossos melhores e mais queridos amigos... os cães de rua.
(p.s.: uma única exceção um "perro semicallejero", em Sierra Nevada, semi, porque tinha uma caminha e estava com coleira e guia, mas amarrado a um poste da rua).
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