"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”. Amyr Klink.

sábado, 13 de novembro de 2010

Ronda

Após atravessar o estreito de Gilbraltar, da cidade de Tanger, no Marrocos, para a espanhola Tarifa, percurso de pouco mais de 30 min, nosso destino era a cidade de Ronda. Nessa travessia percebemos como é incrível uma pequena distância separar culturas tão diferentes. Ver o continente africano do outro lado já deixava saudades. No caminho para Ronda pegamos uma rodovia que começava a serpentear as serras para cima. Como estava começando a anoitecer, víamos alguns vilarejos brancos, bem cuidados e iluminados. Eram os ¨pueblos blancos¨, segundo o taxista que nos levava, originalmente eram vilas de agricultores e hoje são pequenas vilas turísticas com casas que são propriedades de inverno de ingleses aposentados. Após anoitecer por completo, chegamos à Ronda, ruas iluminadas. O êxtase foi ver a ponte do quarto do hotel.

A ponte, construída entre 1759 e 1793, impressiona pela beleza e harmonia com a paisagem de penhascos e casarios.
















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