"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”. Amyr Klink.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Os Saraivas

Já sabíamos do famoso mau humor do português. Mas constatá-lo pessoalmente é uma experiência curiosa. A vontade é mandar para /%&/$·%$%·. Exemplo: fomos comprar uma passagem para Sevilha, com ônibus chegando às 5 horas. Pelos guias, sabíamos que seria pela manha. Mas Osmir, até para certificar, pergunta: "5 horas da manha?" O bilheteiro: "Se fosse da tarde teria dito 17 horas". Cinco minutos de pausa para Osmir decodificar a mensagem e eu segurando-o pelo antebraço e me antecipando para agradecer e evitar a construçao de um barraco à brasileira em plena Lisboa.
Depois, rindo, identificamos: todos os portugueses sao Saraivas: Tolerância zero!

E, claro, visualizando Saraivas nos restaurantes, nas ruas, nas lojas, tudo fica mais compreensível e aceitável. É cultural.

3 comentários:

  1. Se eu tivesse junto, seriam dois para vc segurar...Afffff!Barraco garantido!

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  2. Barraco, acho que não, mas não deixaria escapar a chance de, "educadamente", mandar tomar naquele lugar. Será que eles iam entender? rs

    Beijo, Amanda

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  3. Imaginem os barracos!!! Bem que eles merecem Amanda!

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