"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”. Amyr Klink.

domingo, 7 de novembro de 2010

Mercado e mercadores

Todo mundo no Marrocos negocia e pechincha, é um processo curioso. Normalmente o vendedor mostra e valoriza o produto. Quando você pergunta o preço, ele diz um valor correspondente a quatro, cinco vezes o que pretende receber (ou mais, dependendo da cara do freguês). Daí você reclama, ele pergunta quanto você daria pelo produto. Momento complicado. Se der valor muito baixo ele pode te xingar todo, porque você está aviltando o produto. Se der alto, você se lenha, pois se ele aceitar, acabou a negociaçao prá você; já que desistir da venda depois do vendedor ter aceito sua oferta é ofensa grave. No começo assusta, depois você se acostuma e gosta do jogo, por exemplo ameaçando ir embora. Quando ele cede, joga e mercadoria em cima de você (ainda bem que a nossa, normalmente eram lenços). No final estávamos negociando até pastilha para garganta na farmácia. Vira um vício!


Na medina, entre o comércio, um dos 5 momentos diários para oraçao na mesquita.

Um comentário:

  1. Provavelmente me perderia nesse mercado ai...paraíso de consumo oriental...rsrsrsrsr!

    Beijos!

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