"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”. Amyr Klink.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

... e o Rio de Janeiro continua lindo... o centro mais ainda.

Vista do Corcovado.
A gente sempre compara, mesmo que sem querer, uma cidade com a outra. Cada cidade tem sua particularidade, sua identidade que a torna única. Gosto muito de Salvador, acho uma cidade acolhedora e com aspectos positivos que a tornam atrativa. O clima (apesar de sentir falta de um friozinho), a riqueza cultural e o povo da Bahia em geral. Isso tudo é muito bom. Gosto do jeito da gente. Meio despreocupado, sem estresse... alguns acham até descompromissado - eu particularmente não penso assim.
Mas, voltando ao Rio, vejo essa cidade como uma das mais bonitas do mundo (ok, muita gente já escreveu, já sabe disso blablabla...), de paisagens incríveis. Mas abstraindo a cidade-paisagem, algumas coisas me surpreenderam. Uma delas foi o jeito do carioca, no geral educados (cada um ao seu jeito) e prestativos. Outra coisa foi o centro da cidade. Que coisa linda o centro do Rio, com a mistura de prédios históricos, de diversas influências arquitetônicas, ao lado de edifícios altos e modernos. Um centro onde se pode caminhar, tomar café, cerveja, almoçar, comprar em lojas e em camelôs, se perder pelas diversas vielas. Isso, numa grande cidade como é o Rio de Janeiro, me surpreendeu. Parece bobeira, mas quando paro para comparar (aí entra a comparação) com Salvador, vejo que o Rio tem um centro comercial como deveria ser em outras cidades grandes. Um centro onde se pode caminhar. Em Salvador, infelizmente, optamos pela associação clássica CARRO + SHOPPING CENTER. No máximo, variando para um taxi ou ônibus, mas mantendo como o destino o shopping center. A interação que vejo em Salvador, aliás, que vivencio de certa maneira (e isso me deixa angustiado) é sair do prédio onde moramos, entrar no carro, descer do carro no trabalho, restaurante, cinema ou shopping de destino, para depois fazer o caminho inverso até em casa. Em Salvador, não se caminha pelos espaços públicos. No Rio, a impressão que tive e é que se interage com a cidade de uma outra forma, aproveitando mais a cidade, curtindo mais os espaços. Enquanto em Salvador o centro ficou restrito para as pessas de baixa renda, que não podem ir aos shoppings, e também para os intermináveis bancos financiadores, no Rio de Janeiro não é necessário ir ao Shopping para fazer compras. No centro encontra-se de tudo, inclusive as lojas instaladas também nos shoppings. Por tudo isso acho que o Rio realmente continua lindo.


Nós na estação do bondinho no Corcovado


Do Corcovado, vista à zona sul (Ipanema, Leblon, Lagoa)

Humanos e as cidades, afinal Niterói também compõe a paisagem

Ok, confesso que posei para a foto!

Centro antigo do Rio

Ótima comida no centro antigo

Aquedutos da Lapa e o bondinho

Praça e o Teatro Municipal

Em pleno outono carioca

Pegando o chinelo na água

Vendo os turistas na lagoa

Estação de metrô em Ipanema. Essa construção é uma espécie de Elevador Lacerda carioca, que trouxe, além da facilidade de acesso, diginadade aos moradores.

Típico do Rio

Em Copacabana


Nenhum comentário:

Postar um comentário