"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”. Amyr Klink.

domingo, 15 de abril de 2012

Chapada Diamantina - abril/2012

A Chapada Diamantina para a gente compõe um dos lugares mais bonitos e privilegiados do Brasil, de natureza exuberante, singular e de povo hospitaleiro, ainda, um lugar que traz, no intenso contato com a natureza, muita paz. A história, contada pelos guias, é de que na época em que do ouro e dos diamantes naquela região a ocupação e a vida não eram tão tranquilas assim. Bom, pelo menos hoje, o que se veem por lá são agrupamentos de 'bichos-grilo', moradores nos pequenos vilarejos e, claro, turistas (alguns deles terminam se encantando com o lugar, fixando residência na Chapada).
A primeira vez que estivemos na Chapada Diamantina foi em 1997. Naquela época partimos de Ilhéus até Salvador para pegar um ônibus de excursão à cidade mais conhecida da Chapada, Lençóis. Fizemos os passeios 'clássicos', típicos de excursão, em que o ônibus nos levava bem próximo a uma atração, como o Morro do Pai Inácio, Rio Serrano, Gruta da Lapa Doce e a própria Lençóis, que à noite oferece ótimas opções no circuito gastronômico-etílico.
Nesses passeios de excursão dá para conhecer ótimas atrações na Chapada. Porém a Chapada não se limita às atrações próximas a Lençóis. O próprio Parque Nacional da Chapada Diamantina, que é parte da Chapada, é muito grande, com 152 mil hectares de extensão, abrangendo os municípios de Andaraí, Ibicoara, Itaeté, Lençóis, Mucugê e Palmeiras.
Em 2008 retornamos à Chapada para tentar conhecê-la um pouco mais. A opção escolhida foi fazer o contorno do parque em mountain bike... Na verdade, acabou sendo uma mistura de mountain bike com trilha. Considerando o (a falta) preparo físico e técnico, suprimimos o mountain e curtimos a bike-trilha (será que existe?). Durante uma semana fizemos a "volta ao parque". Foi uma das melhores experiências da gente. Passear de bicicleta, em qualquer lugar, já é muito prazeroso, mas na Chapada é mais ainda. Transitar por trilhas, atravessar vilarejos e manter contato com a natureza e com as pessoas locais é muito bom. Fizemos esse passeio com a empresa Terra Chapada, que foi muito eficiente e correta, sempre demonstrando preocupação com a nossa satisfação.
Retornando para os dias atuais, nessa semana santa voltamos novamente para conhecer novos locais da Chapada. Com a companhia da nossa amiga trilheira Branca, as trilhas escolhidas foram Vale do Pati, Cachoeirão por cima, Cachoeira da fumacinha por baixo, Cachoeira do Buracão. Novamente contamos com a Terra Chapada http://www.terrachapada.com.br/ para realização dos passeios.

Importante registrar que um referencial da Chapada são os guias, por sua qualidade. Em regra, conhecem a fundo o lugar, são prudentes e atenciosos, fazendo de tudo para que a experiência de quem visita seja ao mesmo tempo, real e confortável, na medida do possível.

Registramos especialmente dois guias em Mucugê: Joab, nosso guia no mountain bike, e Guido, nosso guia no trekking. Ambos excepcionais.

Para saber mais sobre a Chapada Diamantina, vale a pena visitar o sítio http://www.guiachapadadiamantina.com.br/

Nossas fotos no mountain/trekking de 2008: http://www.flickriver.com/photos/osmirglobekner/tags/diamantina

Nossas fotos na Chapada em 2012: 



 








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