"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”. Amyr Klink.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
O aviao, o arroz e o frango
Dia 01/11/2010. Partimos de Salvador às 0:40. após quase 1 hora de atraso. Quando entramos no aviao (o teclado nao possui o acento til) tomamos logo um susto: as poltronas eram tao apertadas, estreitas e curtas que na mesma hora juro que fiquei com inveja de quem ia na classe executiva... mas o negócio foi cair na real e encarar, particamente imóeis, as quase 8 horas de voo até Lisboa. Quando embarcamos eu estava com uma fome danada e as aeromoças portuguesas demoraram para servir um paozinho de sal, outro de milho, com arroz bem temperado e galinha... nao estavam gostosos, mas, naquela circustancia, foi um banquete! Ainda mais acompanhado de vinho tinto. Lá pelas 3h da manha percebi que algo estava errado. Aquela comida ainda estava no meu estomago, recusando-se a seguir seu fluxo normal. Todo mundo dormindo, inclusive um menino de 3 ou 4 anos que parecia um anjo (dormindo, claro, porque acordado ele nao falava com a mae, mas gritava) e eu ali, com uma azia danada, olhando para o saco plástico de emergencias, verifiquei logo como abrí-lo caso precisasse. Tentei me acalmar naquela situaçao e, como a poltrona permitia ao menos os movimentos de respiraçao, porque outros nao seriam possiveis, tentei ficar calmo e imaginar que ia passar, lamentando nao ter aprendido a meditar... nao é que passou e nem precisei usar o saco plástico! Logo amanheceu e uma das passageiras, no lado onde o sol nasceu, resolveu assumir o papel de Jesus Cristo e Deus e abrir a sua janela, dando a luz do dia para dentro do aviao, acordando todos aqueles que teimavam em dormir. PQP, por que deram o assento da janela para aquela mulher!?
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KKKKKKK! Graças a Deus que o tal franguinho não resolveu bater um papo pessoalmente com vc...rsrsrsrs! Mas a tal da moça no papel de Jesus Cristo dando à luz, corria o risco de ser cruxificada assim como ele...hehehehe! Beijo!
ResponderExcluirElaynne, nessas horas tem que agradecer mesmo!
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