"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”. Amyr Klink.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

El Señor de los Temblores

Na segunda-feira, "lunes santo", ficamos pela cidade para ver a festa do "Señor dos Temblores", que, no começo, parecia mais uma cerimônia cívica do que religiosa, pela quantidade de militares, escolas e irmandades religiosas uniformizadas. Assistimos essa parte da sacada de um dos restaurante da Plaza de Armas, Los Balcones Grill, enquanto almoçávamos.









Depois descemos para ver a saída do cortejo. As pessoas nas ruas e sacadas atiram sobre a imagem do Señor dos Temblores flores vermelhas, o ñucchu, planta nativa e sagrada para os Incas, pois representam o sangue de Pachamama, a mãe terra. Um dos muitos aspectos do sincretismo nas manifestações religiosas em Cuzco.









A procissão ia percorrer as ruas, entrando nas várias igrejas de Cuzco, os sinos dessas igrejas repicavam nesse momento e, ao longo da tarde, ouvíamos os sinos repicando em diferentes pontos da cidade. A procissão vai aumentando. À noite, a praça estava tomada de gente. Ao longe víamos a imagem do Senhor entrando na Igreja da Merced. Uma multidão imensa acompanhava a imagem pelas ruas e foi se juntando aos que já se encontravam na praça. Situação meio equivalente à Chiclete com Banana no Campo Grande, mas sem as cotoveladas e sem o arrastão ...







Deixamos a praça com a lua cheia brilhando sobre Cusco e a multidão ainda nas ruas.

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